domingo, 30 de maio de 2010

Pressão alta avança entre a população mais jovem do Brasil

O Ministério da Saúde divulgou os dados mais recentes sobre a hipertensão. O número de brasileiros com pressão alta passou de 21,5% em 2006 para quase 25% no ano passado.

E a doença se alastrou em todas as faixas etárias.O cardiologista Lucimir Henrique, coordenador no Distrito Federal da Campanha Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, que será lançada hoje em todo o país, fala mais sobre a doença.

Um dos principais problemas é que a hipertensão é uma doença silenciosa e afeta igualmente homens e mulheres. Pessoas magras podem sofrer do mal e o número de jovens e adolescentes com pressão alta tem aumentado. O médico aponta que esse quadro tende a se agravar, “pois os nossos adolescentes se alimentam muito mal. Têm por hábito ficar na frente de computador, videogame e deixam de praticar atividades físicas. Isso provoca obesidade, aumento no colesterol e pressão alta”.

Para evitar isso, o cardiologista Lucimir Henrique destaca que é preciso praticar atividade física, ter cuidado com a alimentação e atenção especial para o sal.
A carga genética é um fator importante para a doença: “Quem tem pai e mãe com pressão alta deve ficar atento”, diz Lucimir Henrique.

A medida da pressão deve ser feita pelo menos uma vez por ano. “Quem tem aparelho digital em casa pode fazer a aferição duas, três vezes ao ano”, aconselha o médico.
Doentes crônicos e pessoas com mais de 60 anos de idade já podem tomar a vacina contra a gripe H1N1. Nos estados das regiões Norte e Sul do país, os idosos podem também receber a dose contra a gripe comum. Nas outras regiões, a campanha de vacinação contra a gripe comum só começa no dia 8 de maio.

Fonte: Bom dia Brasil
Matéria publicada em 26/04/2010

Cuidados na hora de medir a pressão arterial

Cerca de 30 milhões de brasileiros têm pressão alta, mas a maioria não sabe que tem a doença. Nem sempre é fácil encontrar aparelhos e profissionais em quem se possa confiar.


Medir a pressão é fundamental para evitar doenças cardiovasculares como infartos e derrames, que são as que mais matam no país. O que pouca gente sabe é que as farmácias agora têm permissão para medir a pressão. Só que tem de ser da maneira correta, e ainda não é.

O erro pode acontecer em aparelhos desregulados e em medidas tomadas de pé e no antebraço. Além disso, muitas farmácias ainda não cumprem as exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que entraram em vigor em fevereiro. Elas preveem um farmacêutico para acompanhar medições de pressão, glicemia e temperatura. Em caso de alterações, é preciso orientar o cliente a procurar um médico. O farmacêutico não pode receitar.

O conselheiro da Sociedade Brasileira de Hipertensão, Décio Mion, lembra que os aparelhos devem ser calibrados uma vez por ano. Os de uso doméstico podem ser úteis para quem está fora dos padrões de pressão normal.
“A pressão ideal é abaixo de 12 por 8. Nesse caso, as pessoas devem medir a pressão uma vez por ano. Entre 12 por 8 e 14 por 9, é uma situação limite em que as pessoas devem medir a cada seis meses. Igual ou acima a 14 por 9, a pessoa tem pressão alta, e daí ela precisa medir no início do tratamento , enquanto o médico está ajustando a medicação, uma ou duas vezes por semana”, explica Décio Mion.

Fonte: Jornal Nacional.
Matéria publicada dia 24/04/2010

terça-feira, 11 de maio de 2010

Cadeira de rodas - como escolher?

A cadeira de rodas é o sistema de locomoção sobre uma cadeira de rodas sendo utilizada por pessoas (mais recentemente também animais) com dificuldade para se locomover.

Atualmente existem em modelos de movimentação manual ou elétrica pelo ocupante ou empurrada por alguém. Novos modelos permitem a subida de escadas, podendo ser largamente utilizada por pessoas portadoras de deficiência física.

As cadeiras de rodas devem promover a segurança e o conforto na sua utilização como a ergonomia, peso e design.

Neste sentido a robustez e a qualidade são fatores chave no processo de fabricação, tendo sempre em atenção os chamados modelos de grande consumo, mas também os modelos específicos e adaptados a determinadas situações específicas, como são:

-locomoção diária
-cuidados de higiene
-desporto
-atividades de lazer

Obviamente, as cadeiras de rodas, são somente um aspecto de muitos a ter em consideração quando se acolhe alguém com mobilidade reduzida no seio de uma casa, sendo todas as restantes situações (e não limitadas a):

-acessibilidades: no que diz respeito a escadas
-geriatria: sofás e mobiliário de bem-estar
-higiene e wc: cadeiras de banhos, bancos e elevadores de banheira, barras de -segurança para banho
-conforto: almofadas e colchões específicos
-mobiliário de quarto: camas articuladas
-transferência: gruas e arneses

As cadeiras de rodas devem ser adquiridas de acordo para uso a que se destinam, isto é, no momento de escolher a cadeira de rodas devem ser tidos em consideração a fiabilidade, a robustez, desgaste de pneus e o conforto para o usuário, bem como, a adaptação da cadeira de rodas aos diferentes tipos de pavimento aonde se vai deslocar e as respectivas irregularidades.

No caso de se destinar a uma pessoa portadora de deficiência física, deve-se, ter em consideração, às indicações terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas que acompanham a pessoa deficiente, não esquecendo sempre os fatores já referidos anteriormente, durabilidade, funcionalidade e ergonomia.